quinta-feira, 10 de abril de 2014

Duas irmãs separadas à nascença

A mesma letra no ínício do nome...
Uma é loira, a outra loira é
Uma tem "great legs, nice boobs", a outra "nice boobs, wonderful waist"
Uma ainda continua a ser completamente desconhecida, a outra é conhecida a nível mundial
Uma pensa-se que seja portuguesa, a outra colombiana (mas nestas coisas, isto nunca se sabe!)
Uma chama-se Suzy, a outra Shakira
A canção de uma é "Quero ser tua", da outra é "Dare"
Uma tem uma música onde canta lá para o meio "ua ua ue ua ue", a outra "la la la"

Como diria o saudoso Fernando Pessa "E esta, hein?" 





quarta-feira, 9 de abril de 2014

O pensamento de hoje...

"O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, e as pessoas idiotas estão cheias de certezas"

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Eu e o meu "ar de bifa"

Isto sempre me aconteceu, mas nos últimos tempos a coisa tem-se vindo a dar com mais frequência.
Na quarta-feira, deu-se outra vez.
Estava eu à espera que o sinal do peão ficasse verde, para poder atravessar uma rua, quando se aproxima um rapaz com um cartãozinho ao peito e com o discurso já mais do que conhecido: "Minha senhora pode dispensar-me um minuto do seu tempo..." Confesso que o resto já nem ouvi porque já estava a abanar a cabeça no sentido "Nem pensar, baza daqui e não me chateies!" Face a esta atitude o rapaz lá se limitou a ir embora. Eu continuava à espera e o raio do peão nunca mais ficava verde. A juntar ao facto de já estar farta de estar à espera vá de começar a chover a cântaros. Lá tive de dar uns passinhos para trás para me abrigar junto a um prédio e, assim, ter tempo de abrir o chapéu e evitar ficar toda encharcada.
Ora, vai daí que ouço o tal dito rapaz, que por ali continuava, virar-se para uma colega e dizer: "Vai lá tu, pode ser consigas. Vê lá se ela te percebe."
Eu a pensar "Oh que piiii de sinal que nunca mais muda. Lá vou ter que levar com eles outra vez!"
Nisto a rapariga aproxima-se e diz "Hi, can I talk to you? It's only a minute!". Eu quase a ter um ataque de riso lá encarnei o meu papel de nórdica e disse-lhe "Nooo!"
Quando parecia que a minha espera ia durar mais alguns longos segundos, o sinal do peão fica verde e eu avanço em passo rápido para atravessar a estrada, mas ainda tive tempo de ouvir a rapariga se virar para o rapaz e dizer "Também não deu."
O que eu me ri depois, quando estava sozinha, só a imaginar que eles pensavam que eu vinha de um qualquer país nórdico!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A saga do café continua...

E depois das duas italianas escaldadas eis que chega a vez do galão direto!
Ah, mas eu desta vez não arredei pé enquanto não percebi o que era. Entonces, senhoras e senhores, o galão direto é nada mais nada menos do que um galão de máquina. Tcharan!

sábado, 25 de janeiro de 2014

Tenho ranho

Há alguns anos atrás estava eu no metro de Lisboa quando entrou uma mãe acompanhada da filha. A criança devia ter para aí uns 3 ou 4 anos, mas se era pequena em idade e tamanho, o mesmo já não se podia dizer da sua personalidade.
A mãe sentou-se à minha frente e disse à criança para se sentar ao lado dela:
Mãe: "Senta-te aqui."
Criança: "Não."
Mãe: "Tu senta-te aqui senão ainda vais cair."
Criança: "Não".
Mãe (já a começar a perder a calma): "Tu SENTA-TE, antes que eu me chateie!"
Criança: "Não."
Mãe (já a gritar): "SENTA-TE AQUI IMEDIATAMENTE!"
Criança (a gritar também): "NÃÃÃOOO, TENHO RANHOOOOOO"
Isto foi o suficiente para pôr uma carruagem cheia de pessoas a rir, graças à resposta da criança.
Hoje, lembrei-me desta criança porque estou a sofrer do mesmo problema dela e, a mim também, me apetece gritar ao mundo, tal como esta criança o fez, TENHO RANHOOO (montes, montes dele!).

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O que podia acontecer no "meu" autocarro


Já vivi muitas histórias num dos autocarros que normalmente apanho. Umas mais felizes do que outras, é certo. Desde o autocarro ser assaltado, até sermos escoltados pela polícia e acabar tudo à porta da esquadra, ou um passageiro partir um chapéu de chuva na cabeça de outro porque esse outro o tinha ultrapassado na fila, ou o "maluco" que só se sentava ao pé das miúdas novas e giras, ou o motorista que conduzia à Fitipaldi. Enfim, muita coisa já eu ali passei, e acredito que muito mais ainda está para vir!
Agora, o que eu queria mesmo é que os dois senhores do vídeo abaixo entrassem lá no bus e fizessem o que fizeram neste autocarro em NYC. Eu ia fazer tal e qual o que o senhor do minuto 2.04 fez.




quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Saem duas "italianas"!

Isto pode parecer uma qualquer publicidade do Continente, mas juro que não. É que eu ainda sou do tempo em que as pessoas chegavam a um café e diziam: "É um café, se faz favor.".
Na segunda-feira todo o meu mundo, nestas coisas dos cafés, ganhou um novo colorido.

Cenário: Um café em Lisboa.
Personagens: Eu (claro!), um senhor e o empregado do café.

Ora, atentem lá no que se passou:
Já passava da hora de almoço e eu estava morta de frio, vai daí pensei, "Tenho de ir beber um chocolate quente, senão ainda me dá aqui uma travadeca no meio da rua por causa deste tempo." Dito isto, e como ia a passar mesmo ao pé de um, decidi entrar. À minha frente estava um senhor na casa dos seus 50 anos à espera de ser atendido. Passados poucos segundos chega o empregado e vá de fazer a pergunta da praxe: "Boa tarde, e o senhor o que vai querer?".
Até aqui tudo normal. O melhor vem a seguir...
Senhor: Boa tarde, são duas italianas escaldadas.
Empregado: Sim, senhor.
Eu: (com a sobrancelha levantada e a pensar :"Oi!? Duas italianas escaldadas? Mas as italianas não são mulheres de nacionalidade italiana? Então, mas este homem vai pedir duas mulheres ao balcão? Ainda por cima escaldadas? Ai coitadinhas, devem vir bonitas, devem! Eh pá, esquece lá o chocolate quente, eu vou mas é pedir dois italianos).
Dei por mim toda inclinada para o lado esquerdo, qual Torre de Pisa, a tentar ver o que o empregado lhe ia servir, mas fiquei sem conseguir perceber. É que o senhor, com medo de as perder, escapuliu-se o mais rápido que pôde para a mesa onde um colega já o aguardava e io niente di italiane...

Posto isto, quem se chega à frente e me explica o que são duas italianas escaldadas. E só há a versão feminina da coisa ou também existe o "italiano escaldado"? Isto é uma coisa recente? Expliquem-me tudinho, tudinho para eu ficar uma entendida nisto do café.